terça-feira, 16 de novembro de 2010

Praticamente um ano depois...


Postei essas fotos em Novembro de 2009. Este foi um dos nossos primeiros encontros. Desde lá muita coisa aconteceu.
No princípio, criamos a base para profundas trocas. Falamos dos partos e do que a chegada de cada bebê nos fazia experimentar. Falamos sobre amamentação. Mamadeira? Chupeta? Hora para mamadas? Livre demanda? As delicias e as dificuldades dos primeiros meses. Aprendemos que tudo passa e que quando passa, sentimos saudades.


Depois foi chegando o tempo de voltar ao trabalho. Tempo de voltar à vida normal de mulher e começaram as dificuldades com os papéis. Mãe, mulher, profissional, amante! Quem diria!
Os bebês foram crescendo e mostrando sua essência. Uns mais tímidos, outros mais atirados. Uns mais doces, outros mais briguentos. Todo mundo bateu, todo mundo apanhou. Alguns morderam e foram mordidos. Todo mundo aprendeu a fazer carinho e a dar beijinho.
Começamos a falar sobre responsabilidade ecológica com relação a nossos filhos. Lemos alguns livros como "Jardidm de Infância" de Helle Heckmann, trechos de "Alfabetização Ecológica" do Capra, entre outros.
Todos fizeram aniversário! Comemoramos no grupo com música e bolo para as mamães.
Começaram a andar depois de um longo período engantinhando. Todos fortes, todos lindos! Agora estão falando e se relacionando mais claramente com os outros adultos e entre si. Começaram a explorar a sala e os diversos materiais de forma mais intensa, propondo experiências novas a cada encontro.
A maioria ainda não foi para a escola, a maioria ainda amamenta ou teve um desmame leve e gradual.
Nós mães estamos explorando os Contos de Fadas e começamos a preparar o Advento. Algumas já pensam no novo bebê que pretendem receber.
Olhem as fotos do encontro do dia 27 de Outubro de 2010. Praticamente um ano depois.




A onda agora é sentir a vibração e pular na cama elástica!
Esqueci de alguma coisa?


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O olhar e as leituras...

Continuo muito impressionada com o que acontece com as crianças depois que elas aprendem a ler. Minha filha tem 8 anos e estuda numa Escola Waldorf. Este tipo de escola alfabetiza lentamente as crianças a partir dos 7 anos. Desta forma, minha filha está lendo absolutamente tudo somente há uns 5 meses. Junto com o processo da leitura vai acontecendo um novo olhar para o mundo, conceitos vão sendo quebrados e novos conceitos vão sendo criados. É muito divertido andar com ela na rua. Os "por quês" não acabam mais.

Responda essa:
- Mamãe! Papai Noel é chinês?
- Por que filha?
- Porque no meu presente aqui está escrito "madê in China" (Made in China).


Ela leu o que estava escrito no brinquedo que ganhou de natal ano passado.
Estou vendo na prática que o ganho da leitura encurta a infância. O que acontece com as crianças que aprendem a ler com quatro ou cinco anos?
 Criança tem é que brincar. Como diz a Ruth Rocha "Brincar é obrigação de criança". Brincar significa correr, pular, cantar e todas as variações dentro disso. Nada de ficar parada horas na frente da TV, nada de dever de casa, nada de jogar vídeo game. Ficar sujo de lama, tomar banho de chuva, comer fruto do pé. Se lambuzar de chocolate, plantar, trepar em árvore.
Criança tem que se mexer e explorar o mundo com todos os sentidos, para depois poder pensar sobre o mundo que conheceu.
Criança precisa de histórias. Muitas histórias. Contos de fadas, histórias dos avôs, aquelas que começas com "no meu tempo..." Crianças precisam que leiam para elas.
Vocês conhecem um movimento chamado Aliança pela Infância?

"A Aliança pela infância acredita que o espírito da infância necessita de proteção e cuidados, pois é parte essencial da existência de cada pessoa."           
 Tem mais lá no site. Dê uma olhada.









sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Dias das Crianças com presente, sem desperdício

Terceira data de maior em movimento no comércio – atrás apenas do Natal e Dia das Mães –,é uma bela oportunidade para compartilhar com os filhos o consumo consciente
O Dia das Crianças é a terceira data mais importante do ano para as vendas quando se considera o volume de mercadorias comercializadas, só perde para o Natal e o Dia das Mães. Mas, não é só a conta bancária que fica no vermelho por causa dos exageros nas lojas, a conta da humanidade com o planeta também.

Matérias primas, insumos, energia, água, esgotos industriais, produtos químicos, petróleo, transporte, embalagens, poluição, emissão de gases de efeito estufa, resíduos. É inevitável, todo ato de consumo produz impactos na natureza, e o desafio é ampliar os positivos e reduzir os negativos. Hoje, a humanidade já consome 30% a mais do que o planeta consegue repor e absorver.

Isso significa que precisamos produzir e consumir de forma mais sustentável. Dia 12 de outubro é uma ótima oportunidade para aprofundar o consumo consciente ou começar a praticá-lo. Ser um consumidor consciente não significa não consumir. Significa consumir menos e diferente. Menos água, menos energia, menos carne, menos petróleo, menos recursos não renováveis... Basicamente, é consumir de forma responsável: é se programar antes da compra, evitando dívidas desnecessárias e desperdícios; buscar informações sobre as empresas produtoras e comprar daquelas que são éticas e se guiam pelos princípios da responsabilidade social e ambiental; ler atentamente rótulos, para observar as recomendações técnicas; priorizar produtos que usam menos embalagens para evitar a geração de resíduos.

Portanto, não é necessário deixar as crianças sem presente. Basta prestar atenção a alguns princípios e começar a mudar o estilo de vida; aos iniciados cabe aprofundar as mudanças. O mais importante princípio é o da sustentabilidade, que, em linhas gerais, diz o seguinte: podemos consumir hoje, conservando, no entanto, o mesmo consumo para as gerações futuras. O que fazemos hoje é emprestar de nossos filhos e netos água, energia e matérias retiradas do planeta; não podemos deixá-los sem, nossa obrigação é saldar essa dívida.  

Antes de decidir o que comprar, portanto, é necessário estipular um valor limite a ser gasto, de acordo com as possibilidades financeiras da família. “A ideia é comprar presente, não preocupação. Então, compre aquilo que é possível no momento e deixe isso claro para o presenteado”, recomenda Elaine Toledo, consultora do Instituto Akatu e autora do livro Saiba mais para gastar menos.

“Pais não devem se torturar por não dar a seu filho tudo que ele pede. Aliás, isso é fundamental para que ele se torne um adulto produtivo, com auto-estima e capaz de assumir responsabilidades”, recomenda a pedagoga e especialista em educação financeira para crianças Cássia de D´Aquino. “O mais importante é que os pais se mostrem presentes na vida dos filhos a todo o momento e, em particularmente, nestas datas especiais”.

Pesquisa de preçosPesquisar e comparar preços também é consumir com consciência. Uma pesquisa feita recentemente pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon – SP) – revelou os preços de um mesmo brinquedo chegam a variar até de 130% na capital.

Clique aqui para ver mais detalhes.

Valéria Rodrigues Garcia, diretora de estudos e pesquisas do Procon-SP, aconselha os pais a comprarem presentes em estabelecimentos devidamente licenciados. “Esses produtos são um pouco mais caros que os vendidos pelos ambulantes, mas em contrapartida, oferecem menor risco a seus usuários”.

Selo de qualidade
A segurança é a palavra-chave no momento de comprar brinquedos para crianças. “A primeira dica importante é que os pais procurem pontos de venda legalmente estabelecidos”, adverte Paulo Coscarelli, diretor de qualidade do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

No ato da compra, é fundamental verificar os dados sobre a faixa etária do brinquedo, identificação do fabricante, instruções de uso e montagem e a presença do selo do Inmetro. Esse selo é obrigatório para produtos nacionais e estrangeiros destinados a crianças com menos de 14 anos.

“O selo do Inmetro é a principal evidência de que o produto é legal e está em conformidade com os requisitos técnicos estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas”, afirma Coscarelli.

Criança vai às comprasIncluir a criança no processo da compra do presente – decidir com ela quanto gastar, o que comprar, e discutir com ela os fatores socioambientais que levaram a escolha do produto – valoriza a educação dela. Mas se a idéia é fazer uma surpresa, é interessante explicar à criança, que ao comprar o presente, houve a preocupação de causar impactos positivos na sociedade, na economia e no meio ambiente.
Segundo Cecília Gasparian, psicopedagoga e diretora científica da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ADPP), “as crianças estão na fase inicial de compreensão do mundo, por isso, quanto mais cedo elas começarem a lidar com a responsabilidade de preservar o meio em que elas também vão criar seus filhos, tanto melhor”.
Fonte: Instituto Akatu (pelo consumo consciente). Vale entrar no site deles http://www.akatu.org.br/

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Dia das crianças



Do que sua criança realmente precisa para ter um dia das crianças feliz?!

Respondam ai...